Maria Bethânia, Chico Buarque e Nara Leão, na capa da trilha do filme de Cacá Diegues
Que Maria Bethânia é super versátil, ninguém tem dúvidas. Mas muita gente não a imagina cantando um rock quase "anos 50", por exemplo.
Nesse mini-post, deixo-lhes com uma música de Chico Buarque cantada por ela, criada especialmente pro longa "Quando o Carnaval Chegar", de Cacá Diegues (1972). Aliás, a trilha do filme é muito bacana, recomendadíssima! E Bethânia mais uma vez não decepcioona, firmando-se como uma verdadeira mestra em registrar sua marca com propriedade em qualquer estilo.
Ps.: Letra dedicada ao amigo Vitor Santos, que sei que adora essa vibe "Janis Joplin" da baiana, evidenciada mais ainda no videoclipe logo abaixo! =D
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BAIOQUE
Chico Buarque. Maria Bethânia
Quando eu canto que se cuide
Quem não for meu irmão
O meu canto, punhalada
Não conhece perdão
Quando eu rio
Quando rio, rio seco
Como é seco o sertão, meu sorriso
É uma fenda escavada no chão
Quando eu choro
Quando choro é uma enchente
Surpreendendo o verão
É o inverno, de repente
Inundando o sertão
Quando eu amo
Quando amo eu devoro
Todo o meu coração eu odeio
Eu adoro numa mesma oração
Quando eu canto
Mamy, não quero seguir definhando sol a sol
Me leva daqui, eu quero partir
Requebrando um rock and roll
Nem quero saber como se dança o baião
Eu quero ligar, eu quero um lugar
Ao sol de Ipanema, cinema e televisão
TH - Que se deguste esse lugar, então! :)
Sou suspeito pra falar da Bethânia já que adoro tudo o que ela faz. Essa vibe rock só confirma que Bethânia sabe o que faz e domina a música. Podse passar por todos os ritmos e fazer bonito.
ResponderExcluirPreciso dizer que amei o post? E que honra ser dedicado a mim!!! Adoro o filme, adoro a música (ouvi pela primeira vez com Elba) e amo essa "vibe" roqueira pouco conhecida de Bethânia,que foi confirmada outras vezes em canções como "Gita", de Raul Seixas e, ultimamente com "Comida" e "Miséria" dos Titãs no fantástico show "Brasileirinho" e "Pode vir quente que estou fervendo", de Roberto e Erasmo,no DVD "Tempo tempo tempo tempo". Sem falar que o trecho "eu quero ligar, eu quero um lugar no sol de Ipanema, cinema e televisão" é meu objetivo de vida, praticamente um mantra....kkkk!
ResponderExcluirObrigado, queridão! Me sinto honrado com o post.
WOW ñ conheço...Vou lá ouvir=)
ResponderExcluir...traigo
ResponderExcluirsangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.
José
Ramón...
Amo Maria Bethânia, amei o post
ResponderExcluirAmei o post tbm, mas devo admitir que a pegada Janis fica mesmo é com a Gal, que no começo da carreira tentava imitar a cantora estadunidense. Tá aí a caixa da Gal com os primeiros (e maravilhosos) CDs lá como prova.
ResponderExcluirUm baião que se transforma em rock.A Maria Bethânia tem um timbre bonito e muito bom gosto,mas versatilidade nunca foi o seu forte.
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