sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

UM NOVO TEMPO...


Engraçado...
Quando o blog reestreou, em Abril desse ano, o post de introdução (escrito pelo grande amigo MCI) começava exatamente com essa frase.
Agora ela se faz oportuna. Um novo tempo...tempo de mudanças, de novos ciclos, de recomeços, reajuste de ponteiros, conserto de erros graves...
Minha vida pessoal ficou em frangalhos nesse 2010. Em muitas vezes me vi diante do espelho cruel acusatório, buscando respostas que sequer tinha. O recomeço e o renascimento, mais do que nunca, se fazem necessários agora.
Das poucas alegrias que 2010 me proporcionou sem dúvidas a profusão total do EnTHulho foi a melhor delas. Curioso pensar que um blog que mantenho desde 2004 só agora tem o reconhecimento que, inconscientemente, sempre quis. E tô feliz pela aceitação e por compartilhar com queridos leitores a "comunicação musical" que o mesmo se propõe a fazer. 2011 é um ano de renovação total, na vida pessoal e no blog, que promete estar muito mais dinâmico e fervente nesse próximo ciclo.
Não vão se decepcionar!
Tô apostando alto todas as fichas nesse 2011 e os quero como testemunhas!
Desde já, um FELIZ ANO NOVO!
OBRIGADO POR TUDO


TH



RETROSPECTIVA MUSICAL DE 2010 NO ENTHULHO


NO BLOG ANTIGO (Janeiro e Março de 2010)

TRIO D’ OURO [Dalva de Oliveira, Herivelto e Nilo Chagas] – Brasil [11/01]
ZÉ RAMALHO – Entre a serpente e a estrela [15/01]
MARIANA AYDAR – Peixes, pássaros e pessoas [19/01]
GAL COSTA – Realce [26/01]
RAUL SEIXAS – Gita [28/01]
VANGE LEONEL – Esse mundo [03/02]
BEATRIZ AZEVEDO – Palavrassão [08/02]
BANDA REFLEXU’S – Madagascar [13/02]
TAMY – Vem ver [16/02]
ANA CAÑAS – O Amor é mesmo estranho [21/02]
MORAES MOREIRA – Pernambuco é Brasil [26/02]
ELIS REGINA – Águas de Março [02/03]
DJAVAN – Nem um dia [05/03]
LENINE – O último por do sol [10/03]
MARISA MONTE – Gentileza [12/03]
BRUNA CARAM – Caminho pro interior [18/03]
NANDO REIS & CÁSSIA ELLER – Relicário [20/03]
LEGIÃO URBANA – Eduardo & Mônica [23/03]
PAULINHO MOSKA – A Seta e o Alvo [27/03]
GONZAGUINHA – Sangrando [30/03]


NO ENTHULHO ATUAL

GONZAGUINHA – O que é, o que é [07/04]
PATO FU – Canção pra você viver mais [09/04]
NEY MATOGROSSO – Poema [12/04]
ROBERTA SÁ – Tum Tum Tum [15/04]
IRA! – Envelheço na cidade [20/04]
HERÓIS DA RESISTÊNCIA – Só pro meu prazer [04/05]
DAÚDE – Pata Pata [08/05]
ELIZETH CARDOSO – Não me diga adeus [12/05]
MILTON NASCIMENTO & MERECEDES SOSA – Sueños com serpientes [14/05]
CHICO BUARQUE & NARA LEÃO – João e Maria [Indicação Vera Calvão] [18/05]
JAY VAQUER – A miragem [20/05]
FERNANDA ABREU – Você pra mim [23/05]
WADO – Reforma agrária no ar [27/05]
FLÁVIO VENTURINI – Clube de esquina n. II [Indicação Dan Mcphee][29/05]
CARLINHOS BROWN & MARISA MONTE – Busy man [02/06]
PATRÍCIA MARX – Eu sei que você não vai [04/06]
FAGNER – Borbulhas de amor [Indicação Maria Quitéria da Silva][08/06]
TITÃS – Os cegos do castelo [11/06]
COMADRE FLORZINHA – Maré [14/06]
CHICO CÉSAR – Dentro [16/06]
OSWALDO MONTENEGRO – A lista [Indicação Ricardo Santos][17/06]
LEILA PINHEIRO – Serra do luar [19/06]
MARIA BETHÂNIA – São João Xangô Menino [23/06]
LUDOV – Esquece e vai sorrir [25/06]
JORGE VERCILO – Monalisa [Indicação Roberta Almeida][27/06]
ENGENHEIROS DO HAWAII – A promessa [01/07]
GILBERTO GIL – Madalena [04/07]
BARÃO VERMELHO – O poeta está vivo [06/07]
CLARA NUNES & ADONIRAN BARBOSA – Iracema [Indicação Paulo Victor Oliveira][12/07]
OTTO – Bob [16/07]
IVAN LINS – Vitoriosa [Indicação Chimene Chiara] [18/07]
EMÍLIO SANTIAGO & VERÔNICA SABINO – Tudo o que se quer [21/07]
CORDEL DO FOGO ENCANTADO – Chover [invocação para um dia líquido] [26/07]
TOQUINHO – Aquarela [
Indicação Antonio “Tom” Elias] [28/07]
DEMÔNIOS DA GAROA – Trem das on
ze [06/08]
ANA CAROLINA – Confesso [Indicação Marcos Mendonça][07/08]
FAFÁ DE BELÉM – Dentro de mim mora um anjo [10/08]
ED MOTTA – Tem espaço na van [13/08]
LULU SANTOS – Casa [Indicação Paulo Diniz][15/08]
CAETANO VELOSO – Alegria alegria [18/08]
MOPHO – A carta [20/08]
GONZAGUINHA – Lindo lago do amor [Indicação Marcos Vieira][22/08]
AS CHICAS – Eu apenas queria que você soubesse [25/08]
ADRIANA PARTIMPIM – Borboleta [07/09]
BANDA VEXAME – Siga seu rumo [10/09]
MARIA BETHÂNIA – Brincar de viver [Indicação Ivan Gomes][13/09]
JESSÉ – Porto solidão [16/09]
MARINA LIMA – Pra começar [19/09]
LUPICÍNIO RODRIGUES – Ela disse-me assim [23/09]
GUILHERME ARANTES – Cheia de charme [Indicação Diego Souza][26/09]
KÁTIA B – Segredos [29/09]
CHICO BUARQUE – Pedro pedreiro [03/10]
JOVELINA PÉROLA NEGRA – Sorriso aberto [Indicação João Dionísio Soares][05/10]
O RAPPA – O que sobrou do céu [08/10]
CHICO BUARQUE & OS TRAPALHÕES – Piruetas [11/10]
JANE DUBOC – Verdes anos [Indicação Guilherme Staush][15/10]
CHICO BUARQUE & DANIELA MERCURY – Mil perdões [18/10]
CHICO BUARQUE – Vitrines [18/10]
GAL COSTA – Folhetim [18/10]
CHICO BUARQUE – Ela faz cinema [18/10]
CHICO BUARQUE – Construção [18/10]
RENATO TEIXEIRA – Amanheceu, peguei a viola [20/10]
ELIS REGINA – Atrás da porta [24/10]
CHICO BUARQUE & FERNANDA PORTO – Roda viva [Indicação Rodrigo Ferraz][27/10]
ZÉLIA DUNCAN – Pelo sabor do gesto [01/11]
NANA CAYMMI – Tarde triste [04/11]
ELBA RAMALHO – Nordeste independente [06/11]
LENINE – Leão do norte [Indicação Felipe Ramirez][09/11]
RITA LEE & ZÉLIA DUNCAN – Pagu [12/11]
DJAVAN & CÁSSIA ELLER – Milagreiro [15/11]
VIOLETA PARRA, MILTON NASCIMENTO & MERCEDES SOSA – Volver a los 17 [17/11]
ZÉ RENATO – Samba Lelê [Indicação Ale Moura][20/11]
OS MUTANTES – Fuga n. II [23/11]
ZÉLIA DUNCAN – Não vá ainda [26/11]
NEY MATOGROSSO – A tua presença [02/12]
MARIA BETHÂNIA – Baioque [04/12]
MARINA LIMA – Fullgás [Indicação Márcio Nicolau][08/12]
SECOS & MOLHADOS – Rosa de Hiroshima [11/12]
ZUCO 103 – Treasure [14/12]
GUILHERME ARANTES – Antes da chuva chegar [Indicação Grazi Ella][17/12]
GUILHERME ARANTES – Cuide-se bem [Indicação Grazi Ella][17/12]
NEY MATOGROSSO – Viajante [20/12]
RITA LEE – José [Joseph] [24/12]
NEY MATOGROSSO – Um pouco de calor [29/12]




TH - Tudo novo de novo, vamos nos jogar do alto de onde subimos...

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

RANKING - ATUALIZAÇÃO MENSAL (Dezembro 2010)


Seguindo com nosso já tradicional balanço mensal, notamos que Dezembro foi um mês bem rico aqui no Blog. Ney Matogrosso liderou absoluto e esteve presente em 5 matérias que tentaram exprimir um pouco de sua farta trajetória - seja nos Secos & Molhados, seja em seus discos, espetáculos e vida pessoal.
A única estreia foi a do grupo europeu Zuco 103, que canta música brasileiríssima, muito mais do que outros tantos artistas "da terrinha". Guilherme Arantes e Marina Lima apareceram graças aos excelentes amigos convidados (Grazi, adoro você!) e as rainhas Maria Bethânia e Rita Lee complementam o mês.
Um agradecimento: Marcio Almeida Nicolau, que se fez presente diversas vezes aqui nesse mês: como amigo convidado, como 'meu entrevistador" e assinando a crônica sobre a relação - profissional e afetiva, entre Ney e Cazuza. Um colaborador de gabarito, uma parceria muito bacana iniciada na blogsfera! Obrigado rapaz!
Para Janeiro, a disputa nas redes sociais para definir o artista do mês é entre Raul Seixas e Tom Jobim. Quem vencerá? Só ano que vem.. :p
Mas não fechem a cortina ainda - amanhã tem o balanço do ano e uma mensagem de ano novo que eu preciso escrever - mentalizando um bom 2011 desde agora, pois não vejo a hora desse 2010 terminar!

:)



Matérias sobre o artista do mês (clique para conferir)

Apresentação/Biografia
Secos & Molhados: poesia numa época de chumbo
Tema de Novela especial: Dossiê Ney Matogrosso
Só as mães são felizes (Crônica)
ÚLTIMA FAIXA: Classificar pra quê, afinal? (Crônica)


Azul-claro (estreias)
Azul-escuro (artistas que subiram)
Vermelho (artistas que desceram)
Preto (artistas que não mudaram de posição)



1º CHICO BUARQUE – 17 músicas (=)
2ª ZÉLIA DUNCAN - 17 músicas (=)
3ª MOSKA - 12 músicas (=)
4ª CÁSSIA ELLER – 11 músicas (=)
5ª MARIA BETHÂNIA - 11 músicas (+1)
6ª MARISA MONTE - 10 músicas (-1)
7ª RITA LEE – 10 músicas (+1)
8º DJAVAN - 9 músicas (-1)
9º CAETANO VELOSO - 8 músicas (=)
10º LENINE - 8 músicas (=)
11ª MARINA LIMA - 8 músicas (+3)
12ª ADRIANA CALCANHOTTO - 7 músicas (-1)
13º CAZUZA - 7 músicas (+4)
14ª ELIS REGINA - 7 músicas (-2)
15ª GAL COSTA - 7 músicas (-2)
16º GUILHERME ARANTES - 7 músicas (+9)
17º MILTON NASCIMENTO – 7 músicas (-2)
18ª VANESSA DA MATA - 7 músicas (-2)
19º LEGIÃO URBANA - 6 músicas (-1)
20º NANDO REIS - 6 músicas (-1)
21º NARA LEÃO - 6 músicas (-1)
22ª NEY MATOGROSSO - 6 músicas (+65)

23ª ANA CAROLINA - 5 músicas (-2)
24ª DANIELA MERCURY - 5 músicas (-1)
25ª ELIANA PRINTES - 5 músicas (-2)
26º GILBERTO GIL - 5 músicas (-2)
27ª NANA CAYMMI - 5 músicas (-1)
28º OS PARALAMAS DO SUCESSO - 5 músicas (-1)
29ª SIMONE - 5 músicas (-1)
30º TOQUINHO - 5 músicas (-1)
31º ZECA BALEIRO - 5 músicas (-1)
32º ALCEU VALENÇA - 4 músicas (-1)
33º ENGENHEIROS DO HAWAII - 4 músicas (-1)
34º FLÁVIO VENTURINI - 4 músicas (-1)
35º GONZAGUINHA – 4 músicas (-1)
36º OS MUTANTES - 3 músicas (-1)
37º RAUL SEIXAS - 4 músicas (-1)
38º ROBERTO CARLOS – 4 músicas (-1)
39º SKANK - 4 músicas (-1)
40º VINICIUS DE MORAIS - 4 músicas (-1)
41ª MEMÓRIA INFANTIL: XUXA - 4 músicas (-1)
42º ZÉ RAMALHO - 4 músicas (-1)
43º MEMÓRIA INFANTIL: BALÃO MÁGICO - 3 músicas (-1)
44º CHICO CÉSAR - 3 músicas (-1)
45ª CLARA NUNES - 3 músicas (-1)
46º DORIVAL CAYMMI - 3 músicas (-1)
47ª ELBA RAMALHO - 3 músicas (-1)
48ª FERNANDA ABREU - 3 músicas (-1)
49º HERBERT VIANNA - 3 músicas (-1)
50º IVAN LINS - 3 músicas (-1)
51º JORGE VERCILO - 3 músicas (-1)
52º LULU SANTOS - 3 músicas (-1)
53ª MONICA SALMASO - 3 músicas (-1)
54º O RAPPA - 3 músicas (-1)
55º PATO FU - 3 músicas (-1)
56ª RITA RIBEIRO - 3 músicas (-1)
57ª ROBERTA SÁ - 3 músicas (-1)
58º MEMÓRIA INFANTIL: TREM DA ALEGRIA - 3 músicas (-1)
59º ADONIRAN BARBOSA – 2 músicas (-1)
60ª ALZIRA ESPÍNDOLA - 2 músicas (-1)
61º ARNALDO ANTUNES - 2 músicas (-1)
62º BARÃO VERMELHO - 2 músicas (-1)
63ª BRUNA CARAM - 2 músicas (-1)
64ª BELLÔ VELOSO - 2 músicas (-1)
65º CAPITAL INICIAL - 2 músicas (-1)
66º CARLINHOS BROWN – 2 músicas (-1)
67º CHICO SCIENCE & NAÇÃO ZUMBI - 2 músicas (-1)
68ª CÉU - 2 músicas (-1)
69º ED MOTTA - 2 músicas (-1)
70ª ELIZETH CARDOSO – 2 músicas (-1)
71ª ELZA SOARES - 2 músicas (-1)
72ª FAFÁ DE BELÉM – 2 músicas (-1)
73ª FERNANDA PORTO - 1 música (-1)
74ª FERNANDA TAKAI - 2 músicas (-1)
75º ITAMAR ASSUMPÇÃO - 2 músicas (-1)
76º JAY VAQUER – 2 músicas (-1)
77º JORGE BEN - 2 músicas (-1)
78ª INTERNACIONAL CONVIDADA: JULIETA VENEGAS - 2 músicas (=)
79ª KÁTIA B - 2 músicas (-1)
80º KID ABELHA - 2 músicas (-1)
81ª LEILA PINHEIRO - 2 músicas (-1)
82ª CANTRIZ: LETÍCIA SABATELLA - 2 músicas (-1)
83º LOS HERMANOS - 2 músicas (-1)
84ª CANTRIZ: LUCINHA LINS - 2 músicas (-1)
85ª MARIA RITA - 2 músicas (-1)
86ª INTERNACIONAL CONVIDADA: MERCEDES SOSA – 2 músicas (-1)
87º MORAES MOREIRA – 2 músicas (-1)
88º OSWALDO MONTENEGRO - 2 músicas (=)
89ª PATRICIA MARX - 1 música (=)
90º PEDRO LUIS E A PAREDE - 2 músicas (=)
91ª PITTY - 2 músicas (=)
92º SECOS & MOLHADOS - 2 músicas (+65)
93ª SELMA REIS - 2 músicas (-1)
94º TOM ZÉ - 2 músicas (-1)
95º VEGA - 2 músicas (-1)
96ª VERÔNICA SABINO - 2 músicas (-1)
97º WADO – 2 músicas (-1)
98ª ZIZI POSSI – 2 músicas (-1)
99º 14 BIS – 1 música (-1)
100ª ALICE RUIZ - 1 música (-1)
101ª ANA CAÑAS – 1 música (-1)
102ª ANELIS ASSUMPÇÃO - 1 música (-1)
103ª ÂNGELA MARIA – 1 música (-1)
104ª ANGELA RO RO - 1 música (-1)
105º ANTONIO CARLOS NÓBREGA - 1 música (-1)
106ª AS CHICAS – 1 música (-1)
107º MEMÓRIA INFANTIL: AQUARIOUS - 1 música (-1)
108ª BANDA REFLEXU’S – 1 música (-1)
109º BANDA VEXAME – 1 música (-1)
110ª BEATRIZ AZEVEDO – 1 música (-1)
111ª BETH CARVALHO - 1 música (-1)
112ª BEBEL GILBERTO - 1 música (-1)
113ª BIQUINI CAVADÃO - 1 música (-1)
114º CARLOS MOURA - 1 música (-1)
115ª CARMEM MIRANDA - 1 música (-1)
116º MEMÓRIA INFANTIL: CICLONE - 1 música (-1)
117º CIDADE NEGRA - 1 música (-1)
118º CLAUDIO NUCCI - 1 música (-1)
119º COMADRE FLORZINHA (-1)
120º CORDEL DO FOGO ENCANTADO - 1 música (-1)
121ª DANNI CARLOS - 1 música (-1)
122ª DALVA DE OLIVEIRA – 1 música (-1)
123ª DAÚDE – 1 música (-1)
124º DEMÔNIOS DA GAROA – 1 música (-1)
125º DOMINGUINHOS - 1 música (-1)
126ª INTERNACIONAL CONVIDADA: DULCE PONTES - 1 música (-1)
127º EDU LOBO - 1 música (-1)
128º EMÍLIO SANTIAGO – 1 música (-1)
129º ERASMO CARLOS - 1 música (-1)
130ª FERNANDA GUIMARÃES - 1 música (-1)
131º FRED MARTINS - 1 música (-1)
132º GABRIEL PENSADOR - 1 música (-1)
133º GERALDO AZEVEDO - 1 música (-1)
134º GERALDO VANDRÉ - 1 música (-1)
135ª HELENA ELIS - 1 música (-1)
136º HERÓIS DA RESISTÊNCIA – 1 música (-1)
137º IRA – 1 música (-1)
138ª ISABELLA TAVIANI - 1 música (-1)
139ª JANE DUBOC – 1 música (-1)
140º JESSÉ -1 música (-1)
141ª JOVELINA PÉROLA NEGRA – 1 música (-1)
142ª LEILA MARIA - 1 música (-1)
143º LOBÃO - 1 música (-1)
144ª LUCIANA MELLO - 1 música (-1)
145º LUDOV – 1 música (-1)
146º LUPICÍNIO RODRIGUES – 1 música (-1)
147º INTERNACIONAL CONVIDADO: MADREDEUS - 1 música (-1)
148ª MARIA GADU – 1 música (-1)
149ª MARIANA AYDAR – 1 música (-1)
150ª MARTINÁLIA - 1 música (-1)
151ª MAYSA - 1 música (-1)
152º METRÔ – 1 música (-1)
153º MIÚCHA – 1 música (-1)
154º MOINHO - 1 música (-1)
155º MOPHO – 1 música (-1)
156ª NA OZETTI - 1 música (-1)
157º NASI - 1 música (-1)
158º NILA BRANCO - 1 música (-1)
159º INTERNACIONAL CONVIDADO: NUNO MINDELLIS - 1 música (-1)
160º MEMÓRIA INFANTIL: OS TRAPALHÕES – 1 música(-1)
161º OTTO – 1 música (-1)
162ª PAULA FERNANDES - 1 música (-1)
163ª PAULA LIMA - 1 música (-1)
164º PAULINHO DA VIOLA - 1 música (-1)
165º RAIMUNDO FAGNER – 1 música (-1)
166ª RENATA ARRUDA - 1 música (-1)
167º RENATO TEIXEIRA – 1 música (-1)
168ª TAMY – 1 música (=)
169º TIM MAIA - 1 música (=)
170° TITÃS – 1 música (=)
171º TRIO VIRGULINO - 1 música (=)
172º MEMÓRIA INFANTIL: TURMA DA MÔNICA - 1 música (=)
173º VANDER LEE - 1 música (=)
174ª VANGE LEONEL – 1 música (=)
175ª VANIA BASTOS - 1 música (=)
176ª INTERNACIONAL CONVIDADA: VIOLETA PARRA – 1 música (=)
177ª WANDERLÉA - 1 música (=)
178º INTERNACIONAL CONVIDADO: ZUCO 103 - 1 música *ESTREIA
179º ZÉ RENATO – 1 música (-1)



TH - Ainda assim, um belo Dezembro...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ÚLTIMA FAIXA: Classificar pra quê, afinal? (Crônica)



[Ao som de "Um Pouco de Calor", faixa extraída do DVD "Inclassificáveis"]



“Quando eu entrava no palco e via as pessoas na plateia, eu tinha uma vontade inimaginável de trepar com aquela gente toda. Hoje, com a idade, isso diminuiu. Mas o palco ainda me dá um prazer orgásmico sim”

Tanto dá que, acredito-me, a realização maior de Ney Matogrosso ainda é se apresentando. De acordo com sua postura em entrevistas, ele transparece bem que, independente da pirataria que assola o mercado fonográfico, ele se sente muito mais à vontade em garantir seu sustento da melhor forma que sabe: nas esfuziantes performances musicais que nos presenteia...
Quando descobri que ele seria o artista do mês de Dezembro, eu notei que só conhecia seu universo superficialmente. Dediquei-me a "estudá-lo" musicalmente, colocando vários discos de sua carreira no meu Mp3 (aparelhinho inseparável meu - aonde vou, carrego a música junto). Percebi que Ney é aquele típico artista que já nos faz pensar na postura "ao vivo" ainda que escutemos suas gravações de estúdio. Temos a necessidade de contemplá-lo dando sua energia visual aos acordes musicais. Um videoclipe vivo, que sente prazer em nos fazer delirar com todo seu vigor cênico.
O único show que assisti de Ney foi o "Inclassificáveis", aqui mesmo em Maceió, e em Garanhuns (PE), em 2008. O espetáculo em Pernambuco foi ao ar livre - o que não comportou, pois o show de Ney não é nem de longe feito pra se "ouvir" a música enquanto toma uma cervejinha e bate papo com amigos. Ele requer toda atenção direcionada. Quer ser protagonista absoluto daquela noite - sob pena da mágica perder efeito. Um artista que sabe seu papel muito bem e não deixa de arrogar para si a importância, fascínio e o poder que exerce diante das pessoas.
Fato semelhante ocorre quando nega conversar sobre Secos & Molhados ou sobre Cazuza, pois tiram-lhe o foco nas entrevistas, que passam a ser apenas centradas nesses pilares de sua carreira. O moço precisa de muito mais. Um inclassificável afinal - não se limita e tem como meta tao somente o limiar do desconhecido. Surpreendente. Dono de si e reconhecido por anos e anos de carreira. E por muitos e muitos tantos ainda será!

TH



Obs.: Fui ousado em consentir que ele tenha sido destaque por todo esse mês no blog. Nunca fui aprofundado em sua carreira, porém acho que o trabalho foi válido, e a partir de então ele sempre terá lugar cativo aqui no blog. Merecidíssimo!



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

SÓ AS MÃES SÃO FELIZES (Crônica)



[Texto de Marcio Almeida Nicolau, diretamente pro EnTHulho Musical]


“Está errado”, o Ney dispara a sua metralhadora cheia de mágoas. “O tempo não para” é baseado no livro de Lucinha Araujo, mãe de Agenor de Miranda Araújo Neto. Mas está errado, segundo ele, se pretendia contar a história do Cazuza. De fora do filme, Ney Matogrosso afirma, sobre sua relação com o maior abandonado, líder do Barão: “fui o único que sobrou, só eu posso contar.”
Exagerado? Na verdade, não. Foi Ney quem impulsionou a carreira do Barão Vermelho. Sem falar que Cazuza foi um dos três amores de sua vida. Forte, mas não por acaso, o primeiro encontro dos dois aconteceu em Ipanema e ambos ficaram enlouquecidos. "Uns quatro meses de labaredas" resumem. Os dois gostavam de passear juntos de carro pelo Rio e viajar até o sítio dos pais do roqueiro ouvindo Cartola. Pro dia nascer feliz.
Quando a família ficou sabendo que o filho do João Araújo estava namorando o Ney, ordenou que Cazuza fosse para a Suíça. Cazuza não queria e reagiu. "O nosso amor a gente inventa", Ney o tranquilizou, esperaria por Cazuza. Pra ele, o amor entre dois homens não é bom nem ruim, é normal. Mentiras sinceras, afinal, lhe interessam.
Porém, mais uma dose e o romance acabaria. Ney conta que Cazuza desapareceu por três dias e chegou em casa acompanhado de um traficante. "Ele cuspiu em mim. Eu dei um bofetão nele." E a emoção acabou.
Ney conheceu na intimidade um Cazuza, desarmado, segundo ele, e apaixonante. Por isso ficaram amigos sem rancor e Ney dirigiu o último show de Cazuza, quando ele estava doente. Foi Ney quem o convenceu a terminar com "O tempo não para". E estava certo. Sobrevivendo sem um arranhão, hoje o poeta está vivo.


[Ao som de "Poema", de Cazuza, interpretada por Ney Matogrosso]
Blog do autor do texto: http://espacointertextual.blogspot.com/


TH - Que é escuro e frio, mas bonito por ser iluminado.


Vídeo de José Miguel Cruz


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

CARPINTANDO PROSPERIDADE


Em que pese este que vos fala ser pouco ou quase nada ligado à religião, ele admira com sinceridade quem o é.
Natal, apesar da prática dizer o contrário, tem um sentido muito mais profundo do que a mera comercialidade exacerbada que se verifica no período. O desenfreado consumismo impera, mas como incansável crente na grandiosidade humana, acredito nas redenções e nos chamados "milagres de Natal'.
Para fugir da obviedade, ao invés de músicas natalinas propriamente ditas, deixo-lhes com uma que faz a devida homenagem não ao aniversariante de hoje, mas a seu genitor. Dando uma chance pra um incrédulo TH procurar entrar em paz com seus conceitos formados e ser mais flexível nos aprendizados. E não é, afinal, o que se procura?


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JOSÉ [Joseph]
Rita Lee. Versão: Nara Leão

Olha o que foi meu bom José
Se apaixonar pela donzela
Entre todas a mais bela
De toda a sua Galileía
Casar com Deborah ou com Sarah
Meu bom José você podia
E nada disso acontecia
Mas você foi amar Maria

Você podia simplesmente
Ser carpinteiro e trabalhar
Sem nunca ter que se exilar
De se esconder com Maria
Meu bom José você podia
Ter muitos filhos com Maria
E teu oficio ensinar
Como teu pai sempre fazia

Porque será meu bom José
Que esse seu pobre filho um dia
Andou com estranhas ideias
Que fizeram chorar Maria

Me lembro as vezes de você
Meu bom José meu pobre amigo
Que desta vida só queria
Ser feliz com sua Maria


TH - Votos sinceros de FELIZ NATAL do EnTHulho Musical!




segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

TEMA DE NOVELA ESPECIAL: DOSSIÊ NEY MATOGROSSO!




"A voz de Ney Matogrosso combina com abertura de novela", é a frase de quase todo telemaníaco quando perguntado sobre a inserção do cantor nas trilhas sonoras.
É fato que Ney consegue chamar atenção em qualquer coisa que pontue - temas de filmes, sucessos radiofõnicos...mas é nas novelas mesmo que ele reina, com um filão imenso de grandes sucessos nos mais variados estilos - não apenas temas de abertura dançantes, mas músicas feitas sob encomenda pra sublinhar cenas e universos dos ricos personagens brasileiros.
Como eleger uma lista de 10 apenas é uma tarefa MUITO difícil, contei com a ajuda providencial de amigos noveleiros recomendadíssimos - e a maioria esmagadora escolheu "O Viajante' como melhor tema (da novela "Baila Comigo"), mas relembraram muito mais e o resultado rendeu essa nova edição da seção "Tema de Novela" com nosso artista do mês!

Agradecimentos: Eddy Fernandes, Eduardo Secco, Evana Ribeiro, Fábio Leonardo, Guilherme Staush, Ivan Gomes, José Marques Neto, Marcelo Ramos, Vitor Santos, Walter de Azevedo e Wesley Vieira. Valeu gente!


1) "VIAJANTE" (BAILA COMIGO, Globo, 1981)

Curiosamente, o tema mais indicado pelos noveleiros (e que também seria meu eleito) não nos remete ao Ney rebolativo tão característico, mas a sua sensível e sentimental interpretação para a composição de Teresa Tinoco, "Viajante" - combinando muito bem com o drama dos gêmeos vividos por Tony Ramos em "Baila Comigo". Toda a mentira da mãe deles (Helena, da saudosa Lilian Lemmertz) causava um clima bem melancólico na saga dos personagens, que tinham a canção como tema (às vezes, só o pianinho inicial dava impressão que era um tema incidental criado especialmente para a novela de Manoel Carlos). Merecidíssimo primeiro lugar!

2) PROMESSAS DEMAIS (Paraíso, Globo, 1982)


O tema de abertura da primeira versão de "Paraíso" já demonstrava que a novela era bem mais "urbana" que o remake apresentado em 2009. Também bastante eleita pelos noveleiros, ainda funcionava como tema do casal principal da novela, vivido por Kadu Moliterno e Cristina Mullins. Sobre a música, Vitor Santos, do blog "Prefiro Melão". acrescenta: "Achava linda a parte lenta, que era o tema do casal. Quando a música "crescia" virava a abertura da novela... ". Participam da gravação ainda Paulo Leminski e Moraes Moreira.

"Quem sabe o coração me dirá? Dirá se cabe ou não no mesmo lugar. Lugar comum..."


3) VEREDA TROPICAL (Vereda Tropical, Globo, 1984)

Uma das mais lembradas aparições do nosso artista do mês em aberturas, o ritmo "caliente" da gravação de Ney combinava com o ritmo da trama de Carlos Lombardi, além de mostrar seu potencial e capacidade de cantar em outro idioma. "Eu conheço a gravação original da música, mas a gravação de Ney é de uma sensualidade sem precedentes" diz o pesquisador Marcelo Ramos.

"Voy por la vereda tropical, la noche plena de quietud, con su perfume de humedad..."

4) MANEQUIM (Tititi, Globo, 1985)


Os amigos noveleiros também apontaram demais essa música como uma das mais preferidas: Manequim funcionava como encomenda como tema do primeiro Jacques Leclair (Reginaldo Faria). "Gosto demais de "Manequim", na primeira versão de Tititi", diz o jornalista mineiro Wesley Vieira. No remake desse ano Ney também faz parte da trilha, com a música "Seu Tipo".

"O teu jeito me faz sentir, sabor de "you and me", chegar de mansinho, carinho é bom de fazer..."

5) VIDA VIDA (Jogo da Vida, 1981, Globo)

A maioria dos noveleiros reivindicou a presença deste tema de abertura na lista - Segundo eles, a novela de Silvio de Abreu era gostosa de acompanhar, e certamente o tema de abertura é um dos mais lembrados de todos os tempos.

"Vida vida que mais te quero ainda. Linda vida que mais te faço linda..."


6) BELÍSSIMA (Belíssima, 2005, Globo)


A faixa-título da novela de Silvio de Abreu é uma das mais belas interpretações de Ney. Triste, caía como uma luva pra melancolia disposta nos primeiros momentos da protagonista Júlia (Glória Pires), que possuía uma sem-graceza quase apática e acabou sendo alvo da super vilã Bia Falcão (Fernanda Montenegro). Elementos muito ensejadores para uma grande volta por cima da heroína na reta final da trama.

"Porque a beleza te escolheu para se representar..?"


7) NÃO EXISTE PECADO AO SUL DO EQUADOR (Pecado Rasgado, Globo, 1979 e Dona Anja, SBT, 1996)

Na novela da Globo do fim da década de 70, Ney, que já havia se firmado como um polêmico artista performático solo em tempos de censura, coroaria ainda mais fazendo parte de uma novela cujo título já continha "pecado". O roteirista Eduardo Secco elogia a música: "Gosto bastante dela, mas a conheci mesmo na novela "Dona Anja""
De fato: "Não Existe Pecado Ao Sul do Equador" também foi tema de abertura da trama do SBT, e um dos maiores sucessos da carreira do cantor.

"Vamos fazer um pecado rasgado e suado a todo vapor!"


8) O MUNDO É UM MOINHO (O Outro, 1987, Globo)


Mais um lindo tema bem lembrado pelos nossos amigos noveleiros. Pontuava bem o romance de Edwiges (Cláudia Raia) e Genésio (José de Abreu) e fazia parte da fase "Cartola" que Ney vivenciou na década de 80, se firmando definitivamente como um dos melhores intérpretes brasileiros.

"Ainda é cedo amor...mas começastes a conhecer a vida"


9) LIG LIG LIG LÉ (Negocio da China, Globo, 2008)

Negócio da China não foi das novelas mais bem sucedidas que existiram. Pelo contrário: é uma das que menos gosto na faixa das 18h. Porém, ter Ney na abertura serviu pra constatar que, por mais tempo que passe, é fato: ele sempre é genial cantando qualquer abertura. E pra ser sincero, Lig Lig Lig Lé é uma das únicas coisas que me lembro da trama...


"Lá vem Seu China na ponta do pé...lig lig lig lig lé"

10) MARIA ESCANDALOSA (Deus Nos Acuda, Globo, 1992)


Essa vai por minha indicação mesmo. Eu não consigo lembrar de Cláudia Raia na novela "Deus Nos Acuda" sem associar imediatamente a deliciosa versão que Ney fez pra "Maria Escandalosa", que combina totalmente com o perfil da trambiqueira personagem. Ney deveria fazer cada vez mais temas para Cláudia Raia - eles se afinam!


"E a Maria Escandalosa. É muito prosa. É mentirosa, mas é gostosa!"





CURIOSIDADES/ MENÇÕES HONROSAS:

Guilherme Staush, do "Memória da TV', indica um de seus temas preferidos: "Dança da Lua", parceria que Ney fez com a cantora portuguesa Eugênia Melo e Castro. A música foi abertura da novela "Antônio Maria", na Rede Manchete, em 1985.

José Marques Neto, do "Mofo TV", prefere relembrar uma pouco conhecida: ""A Gaivota" é uma composição de Gilberto Gil gravada por Ney no início de sua carreira solo, quando ainda pertencia ao cast da pequena gravadora Continental e que foi um dos principais temas da tb pouco assistida novela O Espantalho de Ivani Ribeiro.
Ao relembrar esta letra fiquei impressionado como tem a ver com meu momento pessoal."

O amazonense Eddy Fernandes acrescenta ainda o tema de abertura de "Coquetel do Amor', novelinha inserida dentro de "Espelho Mágico" de 1977, "Bandido Corazon"

Outro tema de abertura famoso foi Kubanacan, da novela das 19h de mesmo nome (2003). Mais uma vez Ney abrindo uma novela de Carlos Lombardi.

Quase entrou na lista, mas ficou por fora por falta de espaço: a bela "Jeito de Amar" de "Sétimo Sentido" (1982)

Valem a pena, sem dúvidas: "Veja Bem Meu Bem" (Beleza Pura), "Pra Não Morrer de Tristeza" (Saramandaia), "Tic Tac do meu coração" (Feijão Maravilha), "Falando de Amor" (Chega Mais) e "Mal me Quer" (da minissérie Tereza Batista).


UFA! Agora é com vocês: relembrem mais algum sucesso de Ney em alguma novela. Faltaram MUUUUITAS ainda!


************************************
VIAJANTE
Teresa Tinoco. Ney Matogrosso

Eu me sinto tolo como um viajante
Pela tua casa, pássaro sem asa, rei da covardia
E se guardo tanto essas emoções nessa caldeira fria
É que arde o medo onde o amor ardia
Mansidão no peito trazendo o respeito
Que eu queria tanto derrubar de vez
Pra ser teu talvez, pra ser teu talvez
Mas o viajante é talvez covarde
Ou talvez seja tarde pra gritar que arde no maior ardor
A paixão contida, retraída e nua
Correndo na sala ao te ver deitada
Ao te ver calada, ao te ver cansada, ao te ver no ar
Talvez esperando desse viajante
Algo que ele espera também receber
E quebrar as cercas que insistimos tanto em nos defender
Eu me sinto tolo como um viajante
Pela tua casa, pássaro sem asa, rei da covardia
E se guardo tanto essas emoções nessa caldeira fria
É que arde o medo onde o amor ardia
Mansidão no peito trazendo o respeito
Que eu queria tanto derrubar de vez
Pra ser teu talvez, pra ser teu talvez

TH - Perfeita!



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

AMIGO MUSICAL CONVIDADO #20 - Grazi Ella Feliz Ares

Ela tem manha de personagem de desenho animado! =D


Chegou a aguardada vez da garotinha feliz!
Não, eu não conheço a Grazi pessoalmente. Troquei pouquíssimos papos com ela no MSN e volta e meia nos comunicamos por outras redes sociais, mas dá pra percorrer muito pelo seu mundinho e sabem porque? Porque é transparente!
Um dos meus melhores amigos (Dan McPhee) é seu amigo de infância e garante com convicção que ela é do jeitinho que se expressa: tímida no início, mas empolgadíssima quando tem conhecimento do assunto ou se o mesmo é do seu agrado. Eu sempre a idealizei assim: aquela que ficava observando reticente seu ídolo de longe (qualquer um dos Carpenters, por exemplo), porém um aceno amistoso a faria correr pra se apresentar, fazer mil perguntas e falar, falar, falar, falar, falar...sempre com o termômetro da empolgação nas alturas!
Esta linda professorinha de Araraquara (SP) consegue me remeter aos amigos que eu tinha quando pequeno, aqueles que viravam noites de sexta feira assistindo filmes em sequência, conversando sobre música e devorando guloseimas. Gente que consegue eternizar esses momentos amenos como jóias raras da vida. Gente que vive, que consegue aproveitar o melhor que o outro pode oferecer em gestos simples, mas que se eternizam. É a leitura que faço dela, sob a ótica do seu amigo Dan.
Sua admiração por ABBA, Carpenters, comerciais antigos, brincadeiras de infância, seriados que lhe divertiam (dia desses ela forneceu uma matéria excepcional sobre o conceituado "Anos Incríveis" pro blog "Alfarrábio do Meu Coração"), Guilherme Arantes "das antigas", a credenciam como uma exímia saudosista. Volta e meia ela leva cultura de seu agrado pra mostrar aos seus alunos, tão carentes de boa difusão cultural nos dias de hoje...
O EnTHulho fica muito feliz em publicar o relato sensível, bem descrito e empolgado (como não poderia deixar de ser) de uma menina que adora compartilhar as aleluias de seu universo. E o mundo requer cada vez mais pessoas assim! =D
P.s.: Mais uma que O-D-E-I-A exposição virtual. Por isso a grafia "Grazi Ella Feliz Ares" é a "marca registrada".


Guilherme nos primeiros anos de carreira: a admiração fervorosa de Grazi é contagiante!



“Sinto agora que o vento
Traz coisas de longe de casa libertando a voz
São lugares perdidos, imagens confusas de tempos
Que não voltam mais...”


Sabe aquelas canções que permanecem vivas na memória apesar de passados os anos? Aquelas que nos remetem a fatos, lugares, sentimentos, sabores dos tempos de outrora?

“...E pessoas com quem convivi, suas palavras, seus sonhos,
Seus atos, seus modos de ver a vida
Olhe o que o vento traz, antes da chuva chegar
Olhe o que o vento traz, antes da chuva chegar...”


Década de 80. Enquanto, no quintal, o tempo voa nas brincadeiras próprias da infância, minha mãe deixa rolar “As dez mais” na estação de rádio local... ao fundo, canções que, confesso, escutava a contragosto... Claro, eu queria mesmo era brincar ao som de Balão Mágico, meu favorito absoluto. O que eu não podia imaginar é que aquelas canções marcariam minha existência e memória afetiva de forma indelével...

“...Pela rua deserta e forrada
De folhas caídas que voam ao léu
Corre o meu pensamento
No rastro das nuvens pesadas que habitam o céu...”

Enquanto a estação de rádio desfilava o rol de canções que marcariam o ritmo dos inesquecíveis anos 80 – Reluz (Marcos Sabino), Muito estranho (Dalto), Vitoriosa (Ivan Lins), Lua e flor (Oswaldo Montenegro), Canção de verão (Roupa Nova), Todo azul do mar (Flávio Venturini), Pelo interfone (Ritchie), Asa morena (Zizi Possi), Sonho de Ícaro (Biafra) – um compositor e intérprete viria a se tornar meu preferido, e conquistaria meu coração de criança que, na época, só tinha ouvidos para Tob, Mike e Simony... Sim, eu me lembro como vibrei, pulei, dancei quando ouvi pela primeira vez “Lindo Balão Azul”. Num primeiro momento, imaginei ser um novo sucesso do Balão (aliás, ainda hoje há adultos que associam essa canção ao referido grupo, porque era o tema de abertura do programa), mas meu pai insistia em dizer que o nome do compositor daquele que viria a ser um dos maiores sucessos infantis da história da música brasileira era Guilherme Arantes... A música ganhou inclusive uma versão que cantávamos “até ficar afônicos”: “Pegar carona nessa classe de capeta, ver a professora de ponta cabeça, brincar de esconde-esconde na diretoria, voltar pra casa suspensão de trinta dias...”.
O próprio Guilherme Arantes comentava numa reportagem da época: “Minha música é a voz da garotada”... E os tempos passaram...

“... Vejo a casa na qual me criei,
Vejo a escola, o jardim,
Vejo a cara de cada um dos meus companheiros.
Olhe o que o vento traz, antes da chuva chegar
Olhe o que o vento traz, antes da chuva chegar...”

Guilherme Arantes continuou a percorrer sua trajetória como compositor e intérprete inigualável, sua maturidade musical desabrochava a cada novo sucesso, ao mesmo tempo em que se tornava a trilha sonora de minha vida e da vida de muitos outros brasileiros. Eterno poeta, suas canções falam ao coração de quem acredita que viver “é uma arte”.
Escutar Guilherme Arantes, sem pré-conceitos, sentir toda a riqueza de suas melodias, cujas mensagens trazem verdadeiras lições de vida, é uma deliciosa viagem no tempo pra quem deseja “nunca perder esse riso largo e essa simpatia estampada no rosto”...
Para figurar a memória musical do EnTHulho escolhi duas canções. Uma Lado B, lançada no primeiro LP de Arantes, em 1976, intitulada “Antes da chuva chegar” – cuja letra foi tecida ao longo desta matéria e revela meu íntimo, minha alma, meu jeito de ser. E uma Lado A, “Cuide-se bem” – do mesmo LP – minha assinatura, meu registro, meu autorretrato, meu jeito de estar...


GRAZI ELLA FELIZ ARES


[Seu desejo é uma ordem. Pela primeira vez no EnTHulho, uma indicação musical dupla! =D]


******************************************
ANTES DA CHUVA CHEGAR [Lado B]
Guilherme Arantes

Sinto agora que o vento
traz coisas de longe de casa libertando a voz
são lugares perdidos, imagens confusas de tempos
que não voltam mais
e pessoas com quem conviví, suas palavras, seus sonhos,
seus atos, seus modos de ver a vida
olhe o que o vento traz, antes da chuva chegar

Pela rua deserta e forrada
de folhas caídas que voam ao léu
corre o meu pensamento
no rastro das nuvens pesadas que habitam o céu

Vejo a casa na qual me criei,
vejo a escola, o jardim,
vejo a cara de cada um dos meus companheiros.
olhe o que o vento traz, antes da chuva chegar
olhe o que o vento traz, antes da chuva chegar


***********************************

CUIDE-SE BEM [Lado A]
Guilherme Arantes

Cuide-se bem!
Perigos há por toda a parte
E é bem delicado viver
De uma forma ou de outra
É uma arte, como tudo...

Cuide-se bem!
Tem mil surpresas
A espreita
Em cada esquina
Mal iluminada
Em cada rua estreita
Em cada rua estreita
Do mundo...

Pra nunca perder
Esse riso largo
E essa simpatia
Estampada no rosto...

Cuide-se bem!
Eu quero te ver com saúde
E sempre de bom humor
E de boa vontade
E de boa vontade
Com tudo...

Pra nunca perder
Esse riso largo
E essa simpatia
Estampada no rosto


TH - Duas jóias do pop brasileiro num mesmo LP! Parabéns, Grazi!




terça-feira, 14 de dezembro de 2010

INTERNACIONAL ESPECIALMENTE CONVIDADO: ZUCO 103

Conjunto europeu se destaca cantando música brasileiríssima!


Direto dos Países Baixos, temos uma excelente banda correspondente que faz a devida homenagem à música brasileira em alguns de seus trabalhos, priorizando bossa, samba, eletropop e o charme que os brasileiros naturalmente possuem, contrastando forte com o "glacial way of life' típico dos europeus: Zuco 103!
A vocalista brasileira Lilian Vieira parece saber bem unir as esferas rítmicas dos dois lugares, fazendo um som diferenciado - que nos orgulha por trazer o melhor de nossa música pra Holanda e adjacências. Torna-se, por conseguinte, mais uma que valoriza (muito bem) nossa cultura lá fora (enquanto tantos do lado de cá do mar a menosprezam...). Foi morar em Amsterdã em 1998, onde estudou música no Conservatório Musical de Roterdã, onde fez barulho por diversas bandas de jazz até que, no ano seguinte, já lançava o disco "Outro Lado", oriundo do encontro com o alemão Stefan Schmid e o holandês Stefan Kruger. Com o êxito da primeira empreitada, o trio decidiu formar a equipe, que continua até hoje.
O grande trunfo do Zuco é, na minha opinião, modernizar sem perder a essência de brasilidade, ou ostentar o chato ar basé presente em alguns trabalhos de Bebel Gilberto, por exemplo. Além da humildade - Lilian tem um carisma tão exorbitante que a impressão que tenho é a de me sentir à vontade de conhecer e passar horas discutindo sobre música, sem se tornar didático ou monótono. O swing da moça é tão diferenciado que chega a dar ares de novas músicas até pra hinos genuinamente brasileiros como Bebete Vãobora (Jorge Ben) e Maracatu Atômico!

Indicada pelo amigo Pedro Lucena, grudei neles! A discografia da banda não sai do meu Mp3 e eu gostaria de compartilhar essa "fase" totalmente Zuco que tenho tido.

À esquerda, a brasileira Lilian solta a voz. À direita, meu disco preferido: "Tales Of High Fever (2002)



***********************************
TREASURE
Zuco 103


Sim, amiga música
Vem de novo me salvar
E assim me abre esse livro cheio de estoria boa
E a gente aprende se desprende
Se descobre em outra pessoa

Que vem te dizer : ninguém sofre sozinha
Sempre vai ter um cuidando o teu caminho

Vem, amiga música
Vem de novo me salvar
E assim me abre esse livro cheio de estoria boa
Que a gente aprende se desprende
Se descobre em outra pessoa

Só prá te dizer : ninguém sofre sozinho
Sempre vai ter um cuidando o teu caminho

(They) Can't take anything away from me
I will never lose my melody


Tanta coisa pra aprender
Tanta coisa pra esquecer
Quem caiu já se levanta
Sacode a poeira e até canta


TH - A amiga música também já me salvou TANTAS VEZES!


sábado, 11 de dezembro de 2010

SECOS & MOLHADOS: POESIA NUMA ÉPOCA DE CHUMBO!


Uma das mais intrigantes capas da música brasileira



"Ney Matogrosso sai dos Secos & Molhados da mesma forma como entrou, sem nada. Permaneceu no Rio de Janeiro onde tinham ido gravar o Fantástico, mas terminou não aguentando o cerco da imprensa em busca de maiores explicações. Desapareceu. Foi para Mato Grosso deixar a poeira baixar, curtindo uma curiosa liberdade: não possuía vínculos com ninguém. Nem com a firma Secos & Molhados, cujo contrato se recusara a assinar e gerara a separação, nem com a gravadora Continental, já que o responsável pelo grupo era João Ricardo. Livre novamente, sem um tostão (gastara todo o dinheiro com os amigos), mas com tempo para imaginar sua vida dali para a frente." (Um Cara Meio Estranho - Ney Matogrosso - Denise Pires Vaz).





O que muita gente talvez não saiba é que, apesar de Ney Matogrosso ter integrado o conceituado grupo "Secos & Molhados", não foi seu idealizador. A banda começou com João Ricardo, que criou o nome em 1970. Em 1971, começa suas atividades com outros integrantes e Ney só entraria no final do mesmo ano. Nesse período, vários músicos se interessavam em fazer parte da promissora banda de rock (?) mas João Ricardo parecia ter um rígido critério seletivo, de modo que a formação clássica ficou mesmo ele, Ney e Gerson Conrad. O primeiro disco é lançado em 1973, e com o auxílio da aparição no programa global "Fantástico", tornam-se o maior objeto de discussão do país.


As apresentações eram ousadas, o figurino irreverente e as maquiagens exageradas. Não faltaram vozes que os alardeassem como os "Kisses" brasileiros, contudo não haviam guitarras distorcidas ou agressividade gratuita - o rock pesado da equipe era acrescido de poesia, dança folclórica e críticas contra a ditadura. Ganharam uma hiper notoriedade nesse período, até o lançamento do segundo álbum, "Secos & Molhados II" em 1974, ano em que, apesar de ainda estarem no auge (o que engloba uma viagem para se apresentar no México) desentendimentos financeiros fizeram essa formação clássica se dissipar. João Ricardo continuou com a marca por muitos anos, e Ney Matogrosso partiu pra bem sucedida (até hoje) carreira solo.


COMENTÁRIO DE TH: Admiro o potencial de João Ricardo de persistir com seu projeto por tantos anos. Lançou discos até o ano 2000 (Memória Velha) mas, sem dúvidas, os melhores são mesmo os que Ney integrou. O cantor desde cedo já magnetizava no grupo, e inevitavelmente roubou todos os destaques para si, refletidos em sua carreira solo. Os dois discos (Secos & Molhados I e II) são perfeitos e figuram fácil na minha lista de melhores álbuns da música brasileira.
As marcas do grupo são gigantes: hits absolutos como "Sangue Latino" e "Rosa de Hiroshima" até hoje são regravadas sempre. A canção "O Vira" é passada para frente de geração à geração, e atualmente, quase quarenta anos depois do fim da formação original do grupo, é executada em rádios e programas de televisão.
Uma crítica: eu D-E-T-E-S-T-O o disco "Assim Assado: Tributo a Secos & Molhados", lançado oportunamente em 2003, 30 anos depois do primeiro lançamento do grupo. Não gostei das versões, tampouco de alguns dos escolhidos (Ritchie, Pitty, Toni Garrido, etc.). A homenagem merecia melhores intérpretes, na minha opinião...



*************************************
ROSA DE HIROSHIMA
Secos & Molhados
Composição: Vinicius de Morais & Gerson Conrad


Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada


TH - Quem não se emociona?



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

AMIGO MUSICAL CONVIDADO #19 - Márcio Almeida Nicolau

O dono do "Intertextual". Não conhece? Que vergonha pra você!



Interligado intimamente na internet por 3 vias: Intertextual, Intermediário e Interview.

Instigante. Interativo. Inteligente. Intenso.

Conheci o Márcio graças ao excelente "Espaço Intertextual", blog literário que comanda. O que mais me chamou a atenção foi a maneira com a qual ele se traduz - pela interligação. Não apenas de palavras, mas seu universo inteiro aparenta precisar desse tipo de interlocução - ganchos que se buscam ávidamente. Seja nas palavras de seus ricos textos, seja na maneira com a qual entrevista seus convidados (vejam a entrevista que lhe concedi no post anterior), ele tem o lúdico dentro de si, e a genialidade de aproveitar detalhes imperceptíveis/mínimos para "provocar" adiante uma questão mais aprofundada e oportuna. Sempre fazendo valer a máxima da interligação - é alguém que não concebe a ideia de palavras soltas ou rasas. Tudo requer complemento e fundamento recíproco, sob pena de perder toda a mágica.
Definir o Marcio pessoa: apesar do pouco contato que tivemos, dá pra "pescar" muito do que é por sua obra.. Assim como letras de nossa música popular brasileira, há muito mais revelações na arte dos poetas do que se pensa e eles dificilmente são mesmo fingidores, como diz "Pessoa". Mas é alguém que prima pela discrição antes de tudo, preferindo sabiamente manter-se distante e se expressar de forma tácita/indireta.
Alucinado por Marina Lima, recordo-me fácil uma de suas primeiras frases aqui: "que beleza ver a Marina tão bem colocada no ranking do EnTHulho". A afinidade musical estabeleceu-se. "Música é outro grande vício meu". Conexão - e o início de uma grande parceria na blogsfera, com ares de duradoura. Deixo-lhes então com o belo relato deste virginiano de Rio das Ostras (RJ) que é, como não poderia deixar de ser, feito com sua marca registrada e bem peculiar de se manifestar - o forma lúdica de manusear habilmente as palavras!

"O certo é incerto, o incerto é uma estrada reta"



[Para Marina Lima]


Pra começar, é virgem o signo. Eu analiso. O olhar atento sinaliza. Ampla a significação, inteira se mostra. Por partes. Divide-se e amplia. Estrangeira, todavia, traduz, revela semelhança. Pela diferença, se identifica. Música, letra e dança.
Lá nos primórdios, acesa a chama, dança. Simples como fogo a expressão. Eu criança, dizia: eu danço bem e não vou parar. Fugaz a infância, ensina a não dançar tão devagar.
A vida segue. E no vai e vem aponta: "um certo norte está onde ela está". Na sua. Intensa presença. Sutil, é notada. No escuro se lança, grávida de som, dá luz à canção.
Linguagem universal. Atemporal, urbana, intimista, contemporânea: arte. Inquieta. É discreta sua voz. Única.
Até a ausência é marcante. E é sonoro o retorno. Difícil, às vezes. Segue o chamado, desperta. Ao acordar, ouve acordes. É setembro, me chama, eu leio sinais. Um arco de luz. “Você me abre seus braços e a gente faz um país.”


MARCIO ALMEIDA NICOLAU

Intertextual:http://espacointertextual.blogspot.com/
Intermediário [Com Saulo Taveira]: http://espacointertextual.blogspot.com/p/interme-diario.html
Interview: http://espacointertextual.blogspot.com/p/interview.html

Entrevista para Loba de Ray-Ban: http://lobaderayban.blogspot.com/2010/12/marcio-nicolau-quando-intertextualidade.html?zx=4d40624a52c190e7


********************************

FULLGÁS
Antonio Cicero. Marina Lima

Meu mundo você é quem faz
Música, letra e dança
Tudo em você é fullgás
Tudo você é quem lança
Lança mais e mais
Só vou te contar um segredo
Não nada
Nada de mal nos alcança
Pois tendo você meu brinquedo
Nada machuca, nem cansa

Então venha me dizer
O que será
Da minha vida
Sem você

Noites de frio
Dia não há
E um mundo estranho
Pra me segurar
Então onde quer que você vá
É lá, que eu vou estar
Amor esperto
Tão bom te amar

E tudo de lindo que eu faço
Vem com você, vem feliz
Você me abre seus braços
E a gente faz um país
Você me abre seus braços
E a gente faz um país


TH - Deliciosamente Pop!





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