MÚSICA MEMÓRIA AFETIVA: SANTO DE CASA FAZ MILAGRE SIM!
Essa seção do EnTHulho, como sabem, é um verdadeiro bálsamo: utilizo a música pra me teletransportar pra inúmeros THs outros - o criança, o adolescente, o reticente, o confiante, o romântico, o melancólico...
Milagreiro - o disco - me remete muito ao início da minha faculdade. Essa obra prima de Djavan é um dos melhores discos de MPB da década de 2000. Milagreiro - a música - conta com a participação especialíssima de Cássia Eller, ironicamente naquele ano que morreu (2001). A canção me soou bem mais melancólica do que é pois eu era um fã de Cássia e estava de luto por todo aquele período (que as rádios marqueteiramente jorravam hits de Cássia incansadamente) Djavan criou uma letra baseada em literatura de cordel que contou com a voz de Thor da nossa eterna "malandra", fazendo um interessante contraponto com a suave do alagoano.
O salto aqui foi direto ao tempo de TH recém adulto e recém órfão de Cássia, numa música que o enche de emoção a cada audição...adoraria ver um registro de ambos, ao vivo, e testemunhar a carga emotiva que costumeiramente fazem (ou no caso dela, infelizmente, fazia) em suas apresentações...
O disco e Cássia: literatura de cordel e clima melancólico bem defendido por suas vozes!
********************************** MILAGREIRO Djavan. Djavan e Cássia Eller
Agora vamos ter os girassóis Do fim do ano E o calor vem desumano Tudo irá se expandir Crescer com as águas Quiçá, amores nos corações E um santeiro, Milagreiro Prevê a dor De terceiros E diz que a vida É feita de ilusão E um santeiro, Milagreiro Prevê a dor De terceiros E diz que a vida É feita de ilusão Aquela que um dia o fez sonhar Se foi com o outro No dia em que os dois Se casariam por amor Ele aluou Hoje o seu pesar Cintila nos varais Usou as sete vidas E não foi feliz jamais Toda a imensidão Passou pela vida E foi cair na solidão Mais um santo para esculpir é o que lhe vale Pra evitar que o rancor suas ervas espalhe
Na nossa teledramaturgia tivemos dois santeiros: Luiz Roque Duarte e Toni Tranquini.Ambos faziam santos de madeira esculpida. Juca Pitanga era escultor ou santeiro também? Roque era nordestino, Toni italiano. Insisto nessa tecla porque o tema de Toni Tranquini foi "Milagreiro" na belíssima novela "Esperança".
"E um santeiro milagreiro prevê a dor de terceiros..."
Saindo da bela "Esperança" e do mais belo Gianecchini, eu digo que tive esse disco do Djavan em 2002. Aliás, qual disco do Djavan eu deixei de comprar? Como disse o TH na introdução, Djavan é o melhor das Alagoas. E olha que pra ser melhor das Alagoas tem que ser bom porque é um lugar encantador. A música de trabalho de "Milagreiro" foi "Farinha", um forró muito divertido onde Djavan ironiza a mania do brasileiro por produtos importados. Farinha de mandioca é brasileira.
Em tempo: alguém se lembra que a Ana Paula Arósio arrebentou a boca e os dentes do Giane numa cena de briga? Essas cenas foram embaladas por "Milagreiro".
Que música linda!!! Amo Djavan e Cássia Eller!!! Bem que diz o ditado: Tudo que é bom dura pouco... Perdemos Cássia, Cazuza e Renato Russo tão jovens!!! Foram grandes poetas da nossa música brasileira. Um dia ainda quero ser cantora de MPB também...rsrsrs Só não sei se levo jeito... Se quiser dar uma espida, vá no meu myspace: http://www.myspace.com/mirian.lee
Bjs Obs.: Sei que por mais que me esforce, jamais chegarei aos pés de uma Cássia Eller...
Ehhhhhhhh Tava demorando pra vir um post do Djavan, hein, TH? É sempre bom prestigiar os artistas da terra. Djavan é, sem dúvida, um dos maiores orgulhos do povo alagoano, musicalmente falando.
Agora, eu quero saber quando o Sandro Becker vai ser homenageado? "Julieta-ta-ta tá me chamando"...rs
Acrescento ao teu comentário, observação do Clodovil, à época, que não me sai da memória. Em um de seus programas vespertinos, o estilista afirmou que esta era uma das melhores músicas brasileiras da recente safra. De fato, um clássico. A delicadeza do Djavan somada a interpretação forte e delicada da Cássia, que estava no auge. Aquilo que se pode mesmo chamar de acontecimento sagrado.
Na nossa teledramaturgia tivemos dois santeiros: Luiz Roque Duarte e Toni Tranquini.Ambos faziam santos de madeira esculpida. Juca Pitanga era escultor ou santeiro também? Roque era nordestino, Toni italiano. Insisto nessa tecla porque o tema de Toni Tranquini foi "Milagreiro" na belíssima novela "Esperança".
ResponderExcluir"E um santeiro milagreiro prevê a dor de terceiros..."
Saindo da bela "Esperança" e do mais belo Gianecchini, eu digo que tive esse disco do Djavan em 2002. Aliás, qual disco do Djavan eu deixei de comprar? Como disse o TH na introdução, Djavan é o melhor das Alagoas. E olha que pra ser melhor das Alagoas tem que ser bom porque é um lugar encantador. A música de trabalho de "Milagreiro" foi "Farinha", um forró muito divertido onde Djavan ironiza a mania do brasileiro por produtos importados. Farinha de mandioca é brasileira.
Em tempo: alguém se lembra que a Ana Paula Arósio arrebentou a boca e os dentes do Giane numa cena de briga? Essas cenas foram embaladas por "Milagreiro".
uma musica deveras imponente. Um contraponto que chega ao fundo da alma dos afortunados que buscam aperfeiçoar os sentimentos. musica genial
ResponderExcluirQue música linda!!! Amo Djavan e Cássia Eller!!! Bem que diz o ditado: Tudo que é bom dura pouco... Perdemos Cássia, Cazuza e Renato Russo tão jovens!!! Foram grandes poetas da nossa música brasileira.
ResponderExcluirUm dia ainda quero ser cantora de MPB também...rsrsrs Só não sei se levo jeito...
Se quiser dar uma espida, vá no meu myspace:
http://www.myspace.com/mirian.lee
Bjs
Obs.: Sei que por mais que me esforce, jamais chegarei aos pés de uma Cássia Eller...
Ehhhhhhhh
ResponderExcluirTava demorando pra vir um post do Djavan, hein, TH?
É sempre bom prestigiar os artistas da terra. Djavan é, sem dúvida, um dos maiores orgulhos do povo alagoano, musicalmente falando.
Agora, eu quero saber quando o Sandro Becker vai ser homenageado? "Julieta-ta-ta tá me chamando"...rs
adoro esta música. Já sei que vou gostar de ler o que você escreveu aqui.
ResponderExcluirAmanhã, estou aqui conferindo.
aqui estou, conforme prometido.
ResponderExcluirAcrescento ao teu comentário, observação do Clodovil, à época, que não me sai da memória. Em um de seus programas vespertinos, o estilista afirmou que esta era uma das melhores músicas brasileiras da recente safra. De fato, um clássico. A delicadeza do Djavan somada a interpretação forte e delicada da Cássia, que estava no auge. Aquilo que se pode mesmo chamar de acontecimento sagrado.