sábado, 17 de setembro de 2011

O OLHAR DOS FÃS: NO ANIVERSÁRIO DE MARINA LIMA!


E hoje quem vai dar o recado são eles que fazem questão de manter a diva no lugar em que merece estar: no podium! Estou longe de conhecer na música brasileira fãs tão fidelíssimos e assíduos com a obra de Marina Lima. Fidelidade é acompanhar seus ídolos, defendê-los de injustiças e não sair de junto, demonstrando apoio e admiração incondicionais. Eles que estão sempre com garras de leões afiadas prontinhos pra não deixar que linguas impuras esbravejem besteiras, tolices que nada acrescentarão à cantora e sua bela trajetória!

E Marina tem seguidores de sobra, e não é apenas no Twitter: seguidores de alma e de vida! O EnTHulho então realizou uma compilação de depoimentos sinceros e emocionantes de alguns de seus devotos e o resultado está logo aí abaixo!

Todos nós desejamos tudo de excelente à virginiana mais famosa do mundo da música. Não é "festa no outro apartamento"...e sim no coração de Marina Lima!





"O disco “Abrigo”, 12º de Marina e de Marina Lima, não trazia composições da própria cantora, mas canções de Moska, Zélia Duncan, Rita Lee, Timbalada, etc. Apesar de muitos contestarem, é um belo disco! Marina intérprete é muito boa, embora eu – e muitos – prefira a compositora. Infelizmente, devido a problemas pessoais, a cantora teve depressão e ficou afônica. Consequentemente, o disco – lançado no final de 1995 – não teve a turnê marcada pra 1996. No mesmo ano, sob o signo de Aquário, eu entrei em cena. Por causa desse afastamento do palco, da TV, das rádios, o sucesso de Marina entrou em declínio brusco. Foi em 2008 que comecei a me importar com música e em 2009 que passei a ouvir Marina. Eu já a ouvira antes, claro: mesmo que suas canções novas não fizessem mais sucesso, as antigas ainda estavam presentes – não com a mesma intensidade, claro. Inclusive, na minha infância, eu ouvia muitíssimo o CD “A arca de Noé”, que ganhei de uma tia (a culpada do meu gosto musical), onde Marina cantava “O gato”. Mas me lembro quando comecei a ouvir Marina: foi ouvindo uma coletânea da Somlivre, com temas de novelas. Depois, evoluí e passei a ouvir o “Acústico MTV”. Eu era fascinado com aquela voz rouca sedutora e com o estilo dançante da cantora. Só.
E aí, eu comecei a cometer loucura: depois de um ano ouvindo apenas os grandes sucessos, resolvo – numa de minhas ideias mirabolantes – comprar toda a discografia de Marina. Foi eleita minha cantora favorita e era injusto eu conhecer tão mal a obra de minha cantora favorita. Claro que não foi possível comprar todos os discos: alguns nem existiam mais! Mesmo assim, comprei o que deu e ouvi, ouvi demais. Hoje já despachei todos os que não gosto. Mas permaneço aqui com os que gosto e vivo ouvindo-os.

No começo deste ano, comprei – e li quatro vezes – o livro “Guardar”, do irmão da cantora. Foi aí que passei a entender a potência da poesia de Cícero. E carreguei a opinião de que toda composição de Marina sem a co-autoria de Cícero não prestava. Graças a Deus, foi por pouquíssimo tempo! Ouvindo canções como “Uma antiga manhã”, “Bem pra você” (gravada por Simone em 2009) e “Pra nos lembrar” (gravada por Leila Pinheiro em 1998) vi que a potência da poesia de Cícero é genética: Marina é tão boa quanto!
Com isso, vi que Marina não é só música e dança. Marina é muito mais! Marina é música, letra (que letra!) e dança! Sinto saudades de vê-la no Twitter, onde, entre Novembro de 2009 e Junho de 2010, ela aparecia constantemente e conversávamos muito. E sempre que alguém a acusa de antipática (calúnia!), uso isso como argumento. Gosto muito do carinho que a cantora tem conosco e sinto muitas saudades dela.


Em breve, publicarei no meu Blog (MPB ê-mo-nos!) uma lista de canções pouco conhecidas da cantora, mas que trazem conteúdo exímio e distinto da maioria dos grandes sucessos. Também, se o bom Deus quiser, publicarei uma coletânea com suas canções na voz de outros intérpretes.

Por enquanto, divirtam-se com o EnTHulho, que homenageia essa mulher digna de toda e qualquer homenagem – desde que sincera, como esta."



"Seguindo o Chamado", textinho de Jardel Ther (Ubá, MG) exclusivo para o EnTHulho Musical!


"É com enorme alegria que atendo a esse "chamado", falar de Marina Lima, é procurar lá no fundo do meu ser as palavras certas para descrever a admiração, por essa que é uma das maiores cantoras e interpretes que esse Brasil já viu, mas também viajar na minha história de vida. Eu tenho 46 anos então presenciei o inicio da carreira dela. Minha juventude, meus amores, os acampamentos no pampa gaúcho, os verões, as lágrimas derramadas, ela estava lá de pano de fundo da minha existência, os anos passaram, com eles, as mudanças, como a própria Marina diz..."não dá pra ser linear"...,chega o ' Síssi na Sua' _ deixa estar; acontecimentos; estou assim; na minha mão;...até hoje é o meu cd preferido - Acústico mtv e agora recentemente Clímax. Nova fase, ela de carreira e de vida, mudou até de cidade! Eu desejo que tudo de mais positivo aconteça com essa DIVA da nossa Mpb. E eu fico aqui como boa fã correndo atrás e saboreando tudo que ela divide generosamente conosco."


Maribel Nobre - Rio Grande - Cassino (RS)


Marina representa a contemporaneidade de uma música charmosa e sofisticada!
Quando tinha meus 6/7 anos a Globo lançou a novela Top Model, uma novela popular. Sua trilha sonora me chamou a atenção, e uma das faixas que gostava era "À francesa". Neste mesmo período, a emissora reprisa a novela Roda de fogo. A música "Pra começar" embala a abertura, e aquela música chama atenção de uma criança. Eu era fascinado por esta música, não assistia a novela, mas a abertura eu tinha que ver,rsr..
A criança cresceu, e quis escutar mais Marina... A música "Acontecimentos" no álbum Sissi na Sua (quando "Acontecimentos" foi lançada em 91, eu nao tive acesso a música) teve uma importância pra mim, porque foi a partir dela e do álbum que eu construir uma admiração grande por esta cantora.
Eu acho engraçado, uma criança de 6/7 anos ter gostado tanto de uma música como "Pra começar". Hoje, sou super fã dela, adoro suas canções. Sou admirador de seu trabalho e além de tudo da personalidade Marina. Desejo que ela nos proporcione bons momentos com sua espontaneidade no palco e talento! e que outras pessoas a admirem, esta que é uma das melhores cantoras de nossa música!


Glauco C. - Vila Velha (ES)


"Nasci em 1984, ano do lançamento do disco Fullgas. Minha mãe sempre gostou muito dela... As minhas lembranças de infancia sempre me remetem a festas em casa no sábado a noite com o som da Marina animando o ambiente, Uma noite e meia é uma dessas músicas... Eu adorava. Eu tinha cerca de 10 anos de idade quando comecei a comprar seus discos. O primeiro foi O CHAMADO, lembro-me ate hoje que fui com meu pai e o vendedor achou que eu queria comprar algum LP da Xuxa, ou coisa do tipo... Risos!!!! Meu primeiro contato com ela ao vivo foi aos 17 anos na turnê Sissí na sua, trabalho que marcou sua volta aos palcos depois de um periodo afastada. Hoje aos 27 anos posso dizer que foi incrivel crescer acompanhando sua carreira. Marina Lima foi trilha sonora da minha infância e adolescencia e continua agora, mais do que nunca fazendo parte da minha vida. Suas músicas são sensiveis e verdadeiras. Ela tem o dom de traduzir em notas músicais nosso mais profundo sentimento, tornando-a assim Única. Sou fã e sinto muito orgulho disso."

Priscila Toller - Recife/PE



"Eu ainda era muito criança quando meus ouvidos se encheram com "Uma Noite e Meia". Estávamos na década de 80 e em todos os lugares que eu ia, ouvia aquela voz anunciando o verão e que todas estariam "de bundinha de fora". Uma febre! Marina foi acompanhando meu crescimento e de certa forma estava sempre presente. Suas músicas estavam frequentemente nas novelas e era díficil não adotar aquelas canções para a trilha sonora da minha vida. "Pra Começar" me arrebatou completamente e mais tarde "Pessoa" me comoveu tanto, me falou tão intimamente, que eu podia passar tardes e noites inteiras ouvindo aquela poesia musicada. O episódio depressivo de Marina aguçou a minha vontade de me debruçar sobre a obra e vida daquela mulher, justamente por que eu também era um adolescente muito depressivo. Ouvindo Marina me sentia acompanhado, acalentado. Comprei "Pierrot do Brasil" e aquilo foi como um oásis em meio ao deserto. Estava sempre ávido pelas entrevistas que ela dava. Sempre elegante, feminina e inteligentíssima! Lia e ouvia tudo fascinado. Quando ela justificou o ensaio para a Playboy dizendo que aos quarenta anos ainda estava no jogo e vivendo uma espécie de apogeu da sua feminilidade, virei um fã definitivo. Em 2000, estava eu deitado na minha cama me sentindo muito triste, muito solitário, sem vontade nenhuma de viver, com uma questão amorosa mal resolvida. De repente toca no rádio "Virgem" e entendi como nunca o verso "as coisas não precisam de você". Levantei e decidi enfrentar tudo o que estava por vir. Confesso que meu Prozac era ouvir entrevistas da Marina e duas delas foram terapêuticas: a de um especial que ela fez para o canal a cabo Multishow e outra para a jornalista Marilia Gabriela numa das versões do "De Frente com Gabi". Nas entrevistas ela falava de solidão, dos remédios que tomou e da tão desnecessariamente debatida voz (que me encanta cada vez mais). Achava e ainda acho esta postura de uma coragem absoluta. Estive com ela no camarim no show "Primórdios" e disse que a música e a experiência de vida dela me deram forças para prosseguir . Minha admiração por Marina vai muito além da artista. Marina Lima para mim é para sempre."


Márcio Virgílio - Rio de Janeiro (RJ)


"Conheci o som de Marina Lima quando ainda era criança, através do meu irmão mais velho que é super fã dela até hoje. Lembro-me de um álbum dela que ela está com uma roupa preta e o cabelo anelado. Acho que é o primeiro - esse disco me chamava atenção pois eu ficava olhando para ele e para a capa do álbum Fullgás e pensava que não era a mesma cantora (rs...). Ela estava totalmente diferente. Mas me lembro da faixa "Tão Fácil" que tem uma levada meio Mutantes, Rita Lee, sei lá! Mas o jeitinho Marina de cantar é totalmente singular. Agora vamos falar dos Álbuns que marcaram minha vida. O primeiro deles é o Fullgas de (1984) que teve Liminha na produção e tocando baixo. Músicas como Fullgas, Mesmo Que Seja Eu, Veneno, Pé Na Tábua, etc... são inesquecíveis. O Álbum Todas, de (1985), na minha opinião foi o que fez Marina se firmar nas paradas, com hits como: Difícil, Nada Por Mim música de Herbert Viana, a belíssima música com o título, sei lá se é licença poética que se fala! "Eu Te Amo Você". Era uma Marina que cantava com um vigor e com algumas letras mais puxadas para o Rock n' Roll. Depois veio o álbum que começou a despertar o interesse pela bateria, que foi o Todas Ao Vivo de (1986). Após o Rock In Rio I, começei ouvir músicas que a bateria destacasse e esse álbum foi gravado ao vivo, se eu não estiver enganado, no Canecão (Rio de Janeiro). Tinha na batera o grande Sérginho Della Mônica, que era o "Top dos Estúdios", chegando a tocar e gravar não só com a Marina, mas também com Ney Matogrosso, Cazuza, Rita Lee e outros. Esse álbum foi um "apanhado" da carreira de Marina até aquele momento, que tinha como faixa inédita "Pra Começar". Depois, pesquisando, descobri que ele também havia gravado algumas faixas do álbum "Desta Vida, Desta Arte..." de (1982). Sérgio também esteve com Marina em algumas faixas do Virgem de (1987), o meu álbum favorito, pois tenho o prazer de ser virginiano como a Marina, e, do Marina Lima de (1991) na Faixa "Pode Ser O Que For", Marina sempre teve um bom gosto para selecionar seus músicos. Principalmente os bateristas, que foram os que me chamavam mais atenção (rs...). Dentre eles, Cuca Teixeira, Christiano Galvão e outros grandes Bateras. Chegou a Década de 90, Marina em cada álbum mostrava-se ser bem eclética. Era o que me chamava atenção e sempre me puxava para ouvir o que ela estava fazendo de novo, mesmo quando eu estava "afundado" em bandas de Metal, Punk e Pos-Punk Inglês. "O Chamado" (1993) - um disco lindo!", Abrigo de (1995), lindíssimo também, o "arriscadíssimo" Registros à meia voz de (1996) - lembro que a crítica falou horrores, mas para mim é um belo e desafiador disco. Só um virginiano sabe fazer isso rs..." O álbum Setembro de (2001) que começa com a música que dá Título ao disco e termina com o Remix dela. É linda: "... Primavera... Tudo quer se experimentar... Todas as fronteiras... Querem evaporar... Quem não se encarar com amor... Vai terminar ovelha... No bolso de um pastor...".
A Marina é fogo!

Em 2003, o ótimo Acústico MTV, com as músicas antigas em tonalidade mais baixa, as Backing Vocais ajudando a firmar a voz da Marina, Cuca Teixeira na Batera, reencontro com Liminha, novas parcerias como a de Alvin L., Fernanda Porto na Faixa "O Charme do Mundo" com um arranjo totalmente moderno, conhecido como Drum and Bass e a convidada tocando Sax. Tudo mostrando que a Marina é uma artista "antenada" com a modernidade musical.

Veio em (2006) o álbum Lá Nos Primórdios. Misturou belíssimas letras em cima de uma mistura de música eletrônica e acústica também. O resultado foi um lindo CD com músicas como: Três, Anna Bella e uma versão mais "power" para o hit Difícil do Todas (1985).


Agora Marina continua surpreendentemente em Climax (2011). Parece que a mistura de música eletrônica, acústico e guitarras pesadíssimas fazem a cabeça da cantora. Isso tudo com letras super inteligentes e o charme de sua voz única.


Vou encerrar confessando o desejo de conhecê-la pessoalmente um dia e tirar uma foto com ela.

Marcelo Batera, Belo Horizonte (MG)



"A música de Marina Lima sempre esteve presente em minha vida, desde a infância: lembro-me bem do ano de 1990, em que meu pai deu o LP nacional da novela Top Model à minha mãe, o qual continha a famosa "À Francesa". Posteriormente, minha mãe adquiriu uma coletânea da cantora, de forma que músicas emblemáticas como "Fullgás", "Uma Noite e Meia" e "Nada Por Mim" frequentemente tocavam em nossa casa. Com o advento da internet, em minha adolescência, pude conhecer trabalhos do início da carreira da cantora, os quais já não se encontram com facilidade nas lojas como "Simples Como Fogo", "Olhos Felizes", " Próxima Parada", "Desta Vida, Desta Arte". A musicalidade versátil de Marina Lima sempre me encantou: desde a pegada rock de "Eu Te Amo Você" e as já citadas "À Francesa" e "Uma Noite e Meia", passando pela clima cool e bossa nova de sua versão para "Garota de Ipanema" e o interessante teclado de "Gata Todo Dia", até o som mais intimista e sofisticado de canções como "Acontecimentos" "Eu Não Sei Dançar" e "O Chamado". Recentemente, com o Clímax, admiro a exploração de sons mais eletrônicos, com destaque para a faixa de abertura "Não Me Venha Mais Com AMor" e a sua belíssima versão para a famosa música dos anos 60, "Call Me", casando perfeitamente com sua voz deliciosamente inconfundível.
A oitentista "Corações a Mil", uma verdadeira ode à paixão e ao desejo de amar o mais intensamente possível, encabeça a lista de minhas canções preferidas de Marina Lima. E recentemente tenho escutado compulsivamente a maravilhosa canção "Admito Que Perdi", cuja letra de Paulinho Moska, aqui imortalizada com a voz de Marina, já tenho como um dos meus lemas: "Sonhos são como deuses/ Quando não se acredita neles deixam de existir".
Marina Lima: com sua versátil musicalidade, seu pioneirismo, sua emoção depositada nas letras intimistas e bem arranjadas, com seu pop, seu rock e com seu estilo inconfundível, teu nome resplandece de maneira inequívoca na riquíssima constelação das maiores estrelas da música brasileira."


Emerson Felipe, Natal, RN.



O EnTHulho Musical agradece todos os convidados, que enriqueceram ainda mais o blogue com seus depoimentos emocionados sobre Marina Lima!

Abaixo, uma montagem que encontrei na internet. Fiquem com o belo vídeo (créditos a "Cinegrar")


8 comentários:

  1. Amei participar! Como falei, Marina é digna de toda e qualquer homenagem, desde que sincera, como esta.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Muito bacana sua homengem a noss querida MARINA LIMA. Foi um prazer colaborar. Bj

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  4. Emerson Felipe além de inteligente ainda tem bom gosto,né? Admito que perdi (tema da Vera Falcão em Explode Coração) é uma das minhas preferidas da cantora.

    Realmente Marina consegue despertar aquela coisa boa de ouvir uma canção e cantar junto não importa onde se esteja. E a parceria dela com o Antônio Cícero é realmente apaixonante.

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  5. "ah, outra coisa: adorei os comentários e depoimentos no enthulho.blogspot. Muito bacana mesmo. bjka pra vcs.", da própria Marina, via Twitter! ;)

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  6. Marina é sempre um delicioso acontecimento de inteligência, som e poesia. Amo demais!

    Beijos, TH! Lindo post! Parabéns à Musa!

    Lu

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  7. Cara, desde a minha infancia sempre ouvi Marina. Ela é imortal... rsrsrs
    Bela escolha!
    Andei beeeem sumida pelos motivos de sempre, e ainda por cima, me mudei de casa, tudo uma bagunça. Mas tentarei estar mais presente!
    Tem postagem nova, confere lá!
    Beijos*-*
    evesimplesassim.blogspot.com

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  8. estaxa lembrando da minha infançia e nao poderia esquecer a bela marina lima de muitos momentos de minha vida . parabens pela homenagem

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