Caricatura bem representativa de Lupicínio
´
Abaixo, texto extraído do site MPB.NET, sobre o cantor:
Constantemente abandonado, Lupicínio buscava em sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a traição e o amor andavam abraçados, afogando as mágoas na mesa de um bar - onde, finalmente, conseguia unir suas paixões: amor, música e boemia. Com versos profundos, conseguia tocar todos os corações que paravam para ouvi-lo, dando, a cada um, a sua própria história.
Ninguém soube, como ele, cantar a dor e a desilusão de forma tão genial, sem cair em clichês e lugares comuns. Todas as pessoas que um dia choraram um amor, ergueram sem dúvida um brinde a Lupicínio. Faleceu em Porto Alegre, RS, em 27 de agosto de 1974.
Comentário de TH: Lupicínio se faz presente aqui, hoje, por um pedido de meu avô, agora familiarizado com a internet. Viu meu blog e me criticou duramente por ter escrito sobre artistas que ele nem gostava (...). Típico de seu Edmar: ser crítico ferrenho e fazer lei de suas opiniões radicais. Tirando o autoritarismo, ao ler a biografia de Lupicínio, notei que eles tem muito pontos em comum: gremistas, boêmios - do tipo de arrumar desculpa esfarrapada só pra reunir os amigos nos bares e totalmente vanguardistas!
´
Concebida por Lupicínio Rodrigues, a expressão "dor de cotovelo" refere-se à prática comum nos bares, dos homens (ou mulheres) que se sentam no balcão, cravam os cotovelos no mesmo, pedem um Whisky duplo, desabafam com garçons amigos e choram o amor que perderam.
O compositor é natural do Rio Grande do Sul e se tornou especialista nesse tipo de música: as que enfocam lamento por amores perdidos. Muito comum encontrá-lo nas interpretações de Maria Bethânia, Simone, Joanna e tantas outras que deram vida e força pras já potentes palavras e passagens de suas composições. Ele, no entanto, tem muito mais a oferecer: é dono de um legado de mais de cem canções, e muitas delas permanecem quase esquecidas, esperando quem as resgate.
E, tirando as músicas "de fossa" também compôs inúmeros sambas-canções, marchinhas de carnaval e até o hino do Grêmio, time do seu coração. "Até a pé nós iremos...para o que der e vier...mas o certo é que nós estaremos...com o Grêmio onde o Grêmio estiver"
Abaixo, texto extraído do site MPB.NET, sobre o cantor:
Constantemente abandonado, Lupicínio buscava em sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a traição e o amor andavam abraçados, afogando as mágoas na mesa de um bar - onde, finalmente, conseguia unir suas paixões: amor, música e boemia. Com versos profundos, conseguia tocar todos os corações que paravam para ouvi-lo, dando, a cada um, a sua própria história.
Ninguém soube, como ele, cantar a dor e a desilusão de forma tão genial, sem cair em clichês e lugares comuns. Todas as pessoas que um dia choraram um amor, ergueram sem dúvida um brinde a Lupicínio. Faleceu em Porto Alegre, RS, em 27 de agosto de 1974.
Comentário de TH: Lupicínio se faz presente aqui, hoje, por um pedido de meu avô, agora familiarizado com a internet. Viu meu blog e me criticou duramente por ter escrito sobre artistas que ele nem gostava (...). Típico de seu Edmar: ser crítico ferrenho e fazer lei de suas opiniões radicais. Tirando o autoritarismo, ao ler a biografia de Lupicínio, notei que eles tem muito pontos em comum: gremistas, boêmios - do tipo de arrumar desculpa esfarrapada só pra reunir os amigos nos bares e totalmente vanguardistas!
A sensibilidade de Lupicínio, contudo, jamais poderá ser comparada...
Lps de Lupicínio que tem lá em casa!
**********************************************
ELA DISSE-ME ASSIM
Lupicínio Rodrigues
Ela disse-me assim
Tenha pena de mim, vá embora
Vais me prejudicar
Ele pode chegar, tá na hora.
E eu não tinha motivo nenhum
Para me recusar
Mas aos beijos caí em seus braços
E pedi para ficar.
Sabe o que se passou?
Ele nos encontrou, e agora?
Ela sofre somente porque
Foi fazer o que eu quis.
E o remorso está me torturando
Por ter feito a loucura que fiz
Por um simples prazer
Fui fazer meu amor infeliz
TH - No linguajar do meu avô, o "tema do corno"!
Kkkk
ResponderExcluirCom todo respeito ao seu Edmar,mas essa é a típica "música de véio".
Como já dizia aquele lá: "mata o véio" :PPPP
Seu Edmar está coberto de razão, TH! rs
ResponderExcluirQuero deixar a ideia aqui de se abrir no blog "o cantinho de seu Edmar", com as sugestões dele...ele merece! kkkkkkkkkkkkkk
Fico com o Ramirez - aliás, deixo uma diretíssima pra ele: LEMBRE DOS OUTROS, VIU???! rs
ResponderExcluirEu francamente conheço pouquíssimo do Lupicínio (só as clássicas e o que você me manda, mesmo - aliás, nunca mais mandaste nada dele), e não curto tanto porque não sou de remorsos... sou mais de chutar o pau da barraca e quebrar tudo. rs
Anyway, faz a alegria do seu Edmar uma vez... rs
Abraço!
A minha preferida: "Volta".
ResponderExcluirSou o tipo que adora canções passionais, trágicas e exageradas. Sou fã de dor de cotovelo, embora eu, de fato, não sinta. Dá pra entender?